segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

EGITO: ARTE DA IMORTALIDADE

        A egiptologia é uma ciência que teve início em 1799. Por meio de artefatos encontrados em grandes sítios arqueológicos, ela busca reconstituir a civilização egípcia, sua história, cultura e costumes. Por meio dela, hoje sabemos que os egípcios não tinham uma religião, pois toda a sua sociedade girava em torno do misticismo. Toda a representação artística retrata bem esse estilo de vida que se baseia na imortalidade da alma e na crença de que o faraó é um representante divino. Acreditava-se que todo o poder e riqueza pertencente ao faraó iriam com ele para outra vida, daí a grandiosidade arquitetônica que cada um desses imperadores nos deixou. Embora a produção artística egípcia seja bem diversificada, destacarei aqui três modalidade: pintura, escultura e arquitetura.
       PINTURA: importante enfatizar que a arte egípcia era totalmente funcional, ou seja, a arte era voltada para a representação de suas crenças. O "artista" não tinha liberdade para trabalhar da maneira como ele mesmo desejasse, pois havia um rígido padrão a ser seguido, normas que ele deveria obedecer. Na pintura e nos relevos egípcios, esse padrão é chamado de Lei da Frontalidade:  tronco para a frente; enquanto que a cabeça, pernas e pés deveriam ser representados de lado. Faraó era retratado como gigante, uma maneira de expressar seu poder. Muitos deuses também aparecem. É comum encontrarmos Anúbis, deus dos mortos, ou vários símbolos de Hórus e Rá, que geralmente são vistos na simbologia do sol sobre as cabeças desses faraós. Algumas pinturas também revelam o cotidiano dessa civilização, como colheita e fabricação de vinhos ou trabalhadores escravos.
        ESCULTURA E ARQUITETURA: é no Egito que está uma das maravilhas do mundo: as três pirâmides de Quéfren, Quéops e Miquerinos, construídas por volta de 2600 a.C. Essa civilização contou com grandes engenheiros dominadores de uma simetria matemática precisa. Até hoje estudiosos se admiram da perfeição com que os grandes monumentos egípcios foram construídos. Junto às pirâmides citadas, está a esfinge do faraó Quéfren, que mede 20m de altura por 74 de comprimento. Notamos que a escultura e a arquitetura trabalharam juntas nesses grandes monumentos, embora grandes peças de escultura também tivessem sido elaboradas em separado. É o caso do sarcófago do jovem faraó Tutancâmon, feito em ouro e ornamentado com pedras preciosas. Após a morte de tutancâmon, Ramsés II tornou-se faraó, por volta do século XII a.C. Foi em seu reinado que passaram a usar escritas chamadas de hieróglifos para ornamentar os templos. Hoje, os egiptólogos especulam que esses templos egípcios não serviam apenas para guardar o corpo do faraó, mas tinhas outras finalidades como os ritos feitos pelos sacerdotes.











                                                                                                                   Imagens: acervo pessoal



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